PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE MICROCEFALIA NO ESTADO DO MARANHÃO, NOS ANOS DE 2018 A 2021.
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v9i13.513Palabras clave:
Microcefalia, saúde da criança, infecção por Zika vírusResumen
INTRODUÇÃO: Com o surto de Zika Vírus no ano de 2015 houve um aumento expressivo nos casos de microcefalia, sendo possível encontrar o vírus no tecido nervoso dos recém-nascido com a doença e no líquido amniótico das gestantes infectadas. Assim, foi possível relacionar o aumento da patologia em RN com a contágio de Zika Vírus. A presente análise busca traçar perfil clínico-epidemiológico dessa doença em um Estado do Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Estudo transversal, de caráter retrospectivo, com os dados dos Casos de Microcefalia no Estado do Maranhão nos anos de 2018 a 2021.Disponibilizado pelo Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP) por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADO: Constatou-se 81 novos episódios de Microcefalia, nos quais 58,02% dos casos foram detectados no pós parto,45 dos recém nascidos eram do sexo masculino e observou-se que 33,33% possuíam peso adequado para a idade. DISCUSÃO: Sob o prisma que a infecção por Zika vírus traz malformações congênitas e neurológicas além da microcefalia foi possível a compreensão do impacto que isso traz para o tratamento do portador dessa doença. Uma vez que, com o surgimento de outras anomalias é preciso de mais exames específicos que não são de fácil acesso para os usuários do Sistema Único de Saúde ou rede privada por não existir em todos os municípios do estado do Maranhão, além da necessidade de uma equipe multiprofissional que não está presente nas principais mesorregiões maranhenses. CONCLUSÃO Existe necessidade de ampliação da vigilância, capacitação e treinamento para profissionais da saúde poderem detectar o mais breve possível o surgimento da microcefalia.
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