SÍFILIS CONGÊNITA: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA, EM 2020 E 2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.53843/bms.v9i13.509

Palavras-chave:

Sífilis congênita, Saúde materno-infantil, Transmissão vertical de doenças infecciosas

Resumo

INTRODUÇÃO: A sífilis congênita (SC) é uma infecção sistêmica causada por uma bactéria espiroqueta, o Treponema pallidum. Tal infecção apresenta intervalos de atividade e latência, a qual sucede da transmissão vertical no período gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, de caráter retrospectivo, dos casos de sífilis congênita no município de São Luís, Maranhão nos anos de 2020 e 2021. Os dados foram obtidos a partir do SINAN, disponibilizados pelo DATASUS. Para tabulação e análise dos dados foram utilizados os programas Tabwin 3,6 e o Microsoft Office Excel 2010. RESULTADOS: Foram notificados 304 casos de SC, nos anos de 2020 e 2021, no município de São Luís. Percebe-se um predomínio de mulheres que se autodeclaram pardas (83,88%); seguidas por autodeclaradas brancas (7,23%), raça preta (1,64%), amarela (0,65%) e, por fim, indígena (1,97%).  Ademais, depreendeu-se que, dos 304 casos, 1 foi descartado (0,32%), houve 2 casos de natimorto/Aborto por Sífilis (0,65%) e os outros 301 casos (99,01%) foram classificados como sífilis congênita recente. Além disso, do total de casos, 279 (92,69%) evoluíram bem, contudo, não se possuem dados da evolução de 15 pacientes (4,98%). DISCUSSÃO: Constatou-se  que os maiores índices de crianças diagnosticadas com SC são filhas de mães de raça parda. Nesse sentido, características como baixa escolaridade sugerem condições socioeconômicas desfavoráveis e dificuldades de acesso a serviços de saúde podendo refletir na ausência ou na diminuição do cuidado que as mulheres recebem durante a gravidez e o parto, elevando o risco de assistência pré-natal inadequada e de óbito fetal. CONCLUSÃO: Diante dos dados observados, foi possível constatar que mais de um quinto das mulheres só foram receber o diagnóstico de sífilis materna no momento do parto/curetagem. Portanto, a relevância desse estudo se apresenta ao traçar fatores epidemiológicos que possam influenciar a sífilis congênita, e, com base nesse material, desenvolver iniciativas que possam amenizar a problemática.

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Biografia do Autor

Isabella Barreto Froz, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina

Larissa Da Costa Veloso, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina

Isabelly Soares de Castro, Universidade Federal do Maranhão,Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina

Kamilly Ieda Silva Veigas, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina. Discente PIBIC voluntária no projeto de pesquisa Avaliação da Saúde Mental dos Acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Maranhão. Monitora da disciplina de Fisiologia do Sangue. Diretora Financeira da Liga Acadêmica de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão (LAHEMA). Aluna vinculada à Liga Acadêmica de Cirurgia Plástica e Queimaduras da UFMA e Liga Acadêmica de Neurologia e Neurocirurgia da UFMA. Diretora de Extensão do Centro Acadêmico de Medicina Antônio Rafael (CAMAR). Ex-Assessora de Educação Médica do Centro Acadêmico de Medicina Antônio Rafael (CAMAR). Trainee da International Federation of Medical Students Associations of Brazil (IFMSA-UFMA 2022). Possui interesse nas áreas de pesquisa clínica, cirurgia e neurologia. Possui publicações em congressos e revistas nascionais e internacionais. Formação técnica em Edificações pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) - Campus Monte Castelo (2020).

Kellen De Jesus Farias Da Luz, Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina.

Isabela Oliveira Tanios , Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Medicina

Marcus Vinícios Alves Gomes , Universidade Federal do Maranhão

Estudante de Meicina. Diretor de Extensão do Centro Acadêmico de Medicina Antônio Rafael (CAMAR). Presidente e membro ativo da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia da UFMA (LOT-UFMA), onde também já atuou com Diretor de Pesquisa. É membro efetivo da Associação de Estudantes de Medicina do Maranhão (AEMMA) e integrante da Comissão de Patrocínio do Congresso Internacional Médico Acadêmico do Maranhão (COIMAMA). Diretor de Extensão e membro ativo do Núcleo Acadêmico de Cardiologia da UFMA. Diretor de Esportes da Associação Atlética Acadêmica Matraca UFMA (A.A.A.MUFMA). Integrante do Time de Educação Médica, Coordenador Local e Diretor de Comunicação e Marketing da Federação Internacional das Associações dos Estudantes de Medicina do Brasil, Campus UFMA São Luís (IFMSA Brazil UFMA São Luís). Voluntário da Cruz Vermelha Brasileira no Maranhão. Coeficiente de Rendimento Universitário (CR) atual de 9,3442. Cursou o Ensino Médio no Centro Educacional Montessoriano Reino Infantil, como bolsista por mérito.

Thaline Da Costa Veloso Simão, Hospital Presidente Dutra

Graduada em Medicina pela Universidade Ceuma. Residência médica em Pediatria e Neonatologia pelo Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão entre os anos de 2013-2017. Instrutora do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Publicado

21.08.2024

Como Citar

1.
Barreto Froz I, Da Costa Veloso L, Soares de Castro I, Silva Veigas KI, De Jesus Farias Da Luz K, Oliveira Tanios I, Alves Gomes MV, Da Costa Veloso Simão T. SÍFILIS CONGÊNITA: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA, EM 2020 E 2021. BMS [Internet]. 21º de agosto de 2024 [citado 21º de novembro de 2024];9(13). Disponível em: https://bms.ifmsabrazil.org/index.php/bms/article/view/509

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