EFEITOS NEGATIVOS DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE AO SARS-COV-2: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURAREVISÃO
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v6i9.287Palavras-chave:
COVID-19, Contaminação Biológica, Saúde do TrabalhadorResumo
Introdução: a atividade laboral exercida pelos profissionais de saúde, que se caracteriza pelo contato direto existente entre ele e o paciente, tornou essa classe vulnerável no contexto da pandemia pelo SARS-CoV- 2, visto que a exposição ocupacional a qual eles estão submetidos traz consequências negativas para alguns que incluem a infecção, impacto psicológico e lesões cutâneas. Métodos: trata-se de uma revisão integrativa de literatura. Para fundamentá-la foram realizadas pesquisas bibliográficas nas bases de dados PubMed e LILACS, usando descritores como “exposição ocupacional”, “COVID-19” e “profissionais de saúde”. Critérios de inclusão e exclusão foram estabelecidos a fim de selecionar estudos primários Resultados: após análise de 15 estudos primários, observou-se que a exposição ao vírus entre os trabalhadores de saúde é cerca de 80,4%, representando uma taxa 4 vezes maior do que em outros trabalhadores. Além disso, percebeu-se que, entre os trabalhadores de saúde, as lesões cutâneas representaram um percentual de 42,8% a 97%. Sensações de angústia, medo, estresse, ansiedade foram notadas na população estudada, em que profissionais do sexo feminino e médicos que atuam na linha de frente foram os mais afetados. Conclusão: os profissionais da saúde estão demasiadamente expostos ao vírus SARS-COV-2, devido ao contato direto que possuem com materiais biológicos contaminados, o que resulta em altas taxas de infecção. Tal fato, somado ao número de óbitos, desconhecimento de tratamentos, carga horária extenuante impactou de maneira negativa na saúde mental do grupo estudado. Ademais, o uso frequente e prolongado de EPI causou lesões na pele de profissionais, o que refletiu de modo negativo na execução das atividades diárias dentro e fora do ambiente hospitalar.
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