O USO DO PICTURE EXCHANGE COMMUNICATION SYSTEM (PECS) NA PROMOÇÃO DA COMUNICAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇAS COM AUTISMO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v5i8.193Palavras-chave:
Sistemas de Comunicação Alternativos e Aumentativos, Autismo, Transtorno de Espectro AutistaResumo
Introdução: O Picture Exchange Communication System (PECS) é um tipo de Comunicação Alternativa e Aumentativa, utilizado para apoio e inclusão de diversas pessoas com deficiência e portadores de síndromes, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente os não-verbais (sem fala funcional). O presente estudo objetiva apresentar tal método e revisar as evidências existentes, acerca de suas vantagens, avanços e limitações. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa que se procedeu pela busca nas bases de dados Periódicos Capes e LILACS, com as palavras-chave “Sistemas de Comunicação Alternativos e Aumentativos”, “Autismo” e “Transtorno de Espectro Autista”. Foram selecionados 11 textos utilizados como base para essa revisão, que atendiam aos seguintes critérios de seleção: publicações a partir de 2013, que tratavam do método PECS como intervenção para crianças com TEA e respondiam à pergunta norteadora. Resultados: A implementação do PECS como método de ensino alternativo para crianças com autismo mostrou-se eficiente na promoção comunicativa no âmbito educacional, ainda que o despreparo da educação especial e as particularidades do Autismo mitiguem o processo de aprendizagem. Discussão: Ainda que o PECS seja uma ferramenta inclusão, devolvendo a autonomia à criança com autismo, esse método enfrenta o despreparo de tutores, além da dificuldade em generalizá-lo. Por fim, há reduzida amostra para criação de novos artigos e impossibilidade de manter um ambiente controlado. Conclusão: A inclusão de crianças com TEA é essencial para combater um contexto socioeducativo desigual e despreparado para incluir crianças com autismo sem fala funcional. Nesse sentido, limitações como o reduzido número de estudos sobre o método PECS devem ser superadas por pesquisas futuras, a fim de incentivar novas descobertas que auxiliem no processo inclusivo de crianças com TEA e prover evidências quanto à eficiência deste recurso.
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