ANÁLISE GEOGRÁFICA DAS CIRURGIAS DE CATARATA CONGÊNITA REALIZADAS PELO SUS NO BRASIL
COMPREENDENDO AS VARIAÇÕES REGIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v9i13.718Palabras clave:
catarata congênita, Cirurgia, Saúde públicaResumen
INTRODUÇÃO: A catarata congênita, caracterizada pela opacificação do cristalino desde o nascimento, é uma das principais causas de deficiência visual em crianças globalmente. A intervenção precoce é crucial para prevenir complicações no desenvolvimento visual. MÉTODOS: Este estudo analisou a realização de cirurgias de catarata congênita no Brasil entre 2013 e setembro de 2023, por meio de dados do DATASUS. RESULTADOS: Houve ampla heterogeneidade na quantidade de procedimentos realizados em diferentes regiões do país. A Região Sudeste liderou em quantidade (873 cirurgias), seguida por Norte (406), Nordeste (459), Centro-Oeste (136) e Sul (131). DISCUSSÃO: A Região Sudeste, devido à sua densidade populacional somado ao acesso a profissionais especializados, lidera em número de procedimentos. As Regiões Norte e Nordeste, necessitam de maior assistência e prevenção. Por outro lado, as Regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram números menores de cirurgias, o que pode indicar uma incidência reduzida da condição ou menor uso do SUS para esse serviço. CONCLUSÃO: O estudo revela disparidades na realização de cirurgias de catarata congênita. A Região Sudeste lidera em procedimentos, enquanto Norte e Nordeste enfrentam desafios de acesso. Sul e Centro-Oeste têm menor demanda, devido a fatores como incidência mais baixa ou uso da rede privada. A fim de entender melhor essas diferenças e otimizar a alocação de recursos, é aconselhável realizar estudos mais aprofundados e melhorar as informações sobre oftalmologia no DATASUS.
Métricas
Citas
Grzybowski A. Recent developments in cataract surgery. Annals of Translational Medicine. 2020 Nov;8(22):1540–0. DOI: https://doi.org/10.21037/atm-2020-rcs-16
Hejtmancik JF. Congenital cataracts and their molecular genetics. Semin Cell Dev Biol. 2008 Apr;19(2):134-49. doi: 10.1016/j.semcdb.2007.10.003. Epub 2007 Oct 10. PMID: 18035564; PMCID: PMC2288487. DOI: https://doi.org/10.1016/j.semcdb.2007.10.003
Shiels A, Hejtmancik JF. Mutations and mechanisms in congenital and age-related cataracts. Exp Eye Res. 2017 Mar;156:95-102. doi: 10.1016/j.exer.2016.06.011. Epub 2016 Jun 19. PMID: 27334249; PMCID: PMC5538314. DOI: https://doi.org/10.1016/j.exer.2016.06.011
Lam M, Suh D. Screening, Diagnosis, and Treatment of Pediatric Ocular Diseases. Children. 2022 Dec 10;9(12):1939. DOI: https://doi.org/10.3390/children9121939
Graw J. Genetics of cataract. In: Lloyd IC, Lambert SR. Congenital Cataract: A Concise Guide to Diagnosis and Management. Springer, 2009.
Lorenzetti DWC, Uotila MH, Parikh N, Kaufman HE. Central Cornea Guttata: Incidence in the General Population. American Journal of Ophthalmology. 1967 Oct 1;64(6):1155–8. DOI: https://doi.org/10.1016/0002-9394(67)93073-5
Lenhart PD, Lambert SR. Current management of infantile cataracts. Surv Ophthalmol. 2022 Sep-Oct;67(5):1476-1505. doi: 10.1016/j.survophthal.2022.03.005. Epub 2022 Mar 17. PMID: 35307324; PMCID: PMC10199332. DOI: https://doi.org/10.1016/j.survophthal.2022.03.005
Chang DF, Steinert RF. Cataract surgery. Philadelphia: Saunders/Elsevier; 2010.
Kara Jose N, Barbosa E, Fonseca-Neto JC, Oura MH, Martins WH. Consideracoes sobre aspectos sociais do atendimento clinico e cirurgico de pacientes portadores de catarata senil. Arq. Brasileiros De Oftalmologia. 1982 Jan 1;45(4):115–8.
Chang MA, Congdon NG, Baker SK, Bloem MW, Savage H, Sommer A. The surgical management of cataract: barriers, best practices and outcomes. International Ophthalmology. 2007 Aug 22;28(4):247–60. DOI: https://doi.org/10.1007/s10792-007-9121-2
Foster A, Gilbert C, Rahi J. Epidemiology of cataract in childhood: a global perspective.J Cataract Refract Surg. 1997;23 Suppl 1:601-4. Review. DOI: https://doi.org/10.1016/S0886-3350(97)80040-5
Eriksen JR, Bronsard A, Mosha M, Carmichael D, Hall A, Courtright P. Preditores de mau acompanhamento em crianças submetidas à cirurgia de catarata. Epidemiol Oftalmológico. 2006;13(4):237-43. DOI: https://doi.org/10.1080/09286580600672213
Santana A, Waiswo M. The genetic and molecular basis of congenital cataract. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. 2011 Apr;74(2):136–42. DOI: https://doi.org/10.1590/S0004-27492011000200016
Haargaard B, Wohlfahrt J, Rosenberg T, Fledelius HC, Melbye M. Risk Factors for Idiopathic Congenital/Infantile Cataract. Investigative Opthalmology & Visual Science. 2005 Sep 1;46(9):3067. DOI: https://doi.org/10.1167/iovs.04-0979
Fernandes AG, Ferraz AN, Lemos RDS, Watanabe SES, Berezovsky A, Salomão SR. Trends in cataract surgical treatment within the Brazilian national public health system over a 20-year period: Implications for Universal Eye Health as a global public health goal. PLOS Glob Public Health. 2022 Jun 9;2(6):e0000328. doi: 10.1371/journal.pgph.0000328. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pgph.0000328
Rahi JS. Catarata congênita e infantil. In: Wormald R, Smeeth L, Henshaw K, editores. Oftalmologia baseada em evidências. Londres: Blackwell BMJ Books; 2003. pág. 47-51.
Borges MA. Panorama clínico-epidemiológico dos pacientes com catarata pediátrica no Brasil: uma revisão sistemática. [undergraduate thesis]. Bahia: Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Lauany Évellin Pires da Silva, Carolina Oliveira de Ávila, Patrícia Roberta dos Santos, Cássio Emílio Moura Duarte, Débora Vieira

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Las licencias de usuario definen cómo los lectores y el público en general pueden utilizar el artículo sin requerir otros permisos. Las licencias públicas Creative Commons proporcionan un conjunto estándar de términos y condiciones que los creadores y otros titulares de derechos pueden utilizar para compartir obras originales de autoría y otros materiales sujetos a derechos de autor y otros derechos específicos especificados en la licencia pública disponible en https:// creativecommons.org /licenses/by/4.0/deed.pt_BR. Al utilizar la Licencia Pública Internacional 4.0, los Estudiantes de Medicina de Brasil (BMS) otorgan al público permiso para utilizar el material publicado en los términos y condiciones especificados y acordados por la revista. Al ejercer los derechos de licencia, los autores aceptan y aceptan estar sujetos a los términos y condiciones de la Licencia Pública Internacional Creative Commons Attribution 4.0.