Fatores prognósticos na Esclerodermia localizada e sistêmica: uma revisão integrativa.
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v9i13.714Palabras clave:
Prognóstico, prognosisResumen
Introdução: A esclerodermia é uma doença rara do tecido conjuntivo que pode envolver o tecido subcutâneo, músculos e órgãos internos em sua forma sistêmica. Esta revisão propõe-se a investigar fatores que afetam seu prognóstico e diagnóstico, visando melhores resultados. Metodologia: Esse artigo é uma revisão integrativa e os descritores estabelecidos na plataforma Descritores em Saúde (DeCS) foram “esclerodermia localizada”, “diagnóstico” e “prognóstico”. As plataformas escolhidas foram: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e ‘National Library of Medicine’ (PUBMED). Resultados: Foram analisados 22 artigos, 8 deles lidos integralmente e selecionados para compor a análise deste estudo, a maioria descritivos e retrospectivos, e os 14 restantes retirados principalmente por serem revisões sistemáticas ou estudos de casos. Discussão: A esclerodermia localizada ou sistêmica apresenta aumento de moléculas de adesão. Uma das pesquisas traz a e-selectina, marcando função endotelial e a interleucina 2, imunomoduladora, relacionadas à gravidade e área de superfície acometida, sendo marcadores de prognóstico. Outro estudo dialoga sobre microRNA visando o controle e tratamento, a exemplo dos níveis séricos de miRNA-181b-5p, miRNA-223-3p, relacionados ao mau prognóstico. Outro mostra que pacientes com acometimento pulmonar "opacidade em vidro fosco" são mais responsivos ao tratamento, enquanto calcificações demonstram o oposto. Ainda, a PCR basal é um marcador inflamatório e tende a diminuir com o tratamento, contudo, se persistentemente aumentada, demonstra pior prognóstico. Sobre histopatologia, lesões em face e pescoço têm grau de esclerose menor em relação às de tronco. Ademais, disseminação recente, presença de eosinófilos e pigmentação são riscos para má resposta ao tratamento. Conclusão: A forma sistêmica da doença, o acometimento pulmonar e PCR persistentemente aumentada trazem desfechos mais graves. Na forma localizada, lesões de face e pescoço apresentam grau de esclerose mais leve em comparação às lesões no tronco.
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