População negra: o que não é ensinado sobre semiologia dermatológica na pele preta - Um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v5i8.281Palabras clave:
Dermatopatias, Saúde da População Negra, Educação MédicaResumen
Introdução: A bibliografia da semiologia dermatológica, em sua grande maioria, apresenta descrição das lesões do ponto de vista da pele branca, não abrangendo as formas de manifestações na da população negra, que representa 55,8% das peles no Brasil. Por essa razão, muitos estudantes de medicina e médicos não possuem um conhecimento pleno sobre o assunto, dificultando a identificação precoce de doenças. Relato de Experiência: Por meio da IFMSA Brazil foi promovida uma roda de conversa com o título "População negra: o que NÃO é ensinado sobre semiologia dermatológica na pele preta", que levantou, através de uma roda de conversa, a discussão sobre as principais lesões apresentadas na pele preta, e uma cartilha de mesmo título, responsável por condensar em um documento passível de compartilhamento imagens, descrição da lesão, epidemiologia e tratamento de 10 doenças dermatológicas na pele preta. O presente estudo se caracteriza como observacional, descritivo e retrospectivo, que retrata a experiência de seis acadêmicos. A atividade foi planejada e executada em dois principais módulos: roda de conversa e cartilha, os quais contaram com 4 e 3 etapas, respectivamente. Discussão: O estudo da pele negra é um tópico importante e complexo no campo da dermatologia, sendo imprescindível conhecer as suas diferenças estruturais, biológicas e funcionais em relação à pele clara. Isso assegura que esses futuros profissionais possam realizar um atendimento aprimorado, adequado e integral à população brasileira. Conclusão: Os feedbacks da ação foram positivos. Ficou evidente quão deficitária é o tratamento desse contingente da semiologia dermatológica, demonstrando a necessidade da abordagem mais pormenorizada dessa temática ao longo da graduação de Medicina.
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