INTERNAÇÕES E MORTALIDADE POR DOENÇAS DO OUVIDO MÉDIO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v9i13.594Palabras clave:
Otorrinolaringologia, Otite Média, Mastoidite, EpidemiologiaResumen
INTRODUÇÃO: As otites médias e mastoidites apresentam complicações, principalmente quando negligenciadas, podendo resultar em internações e, em casos mais extremos, óbitos. Com isso, é importante avaliar o cenário epidemiológico dessas afecções no Brasil, principalmente nos últimos anos, a fim de corroborar para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas. METODOLOGIA: Foram analisadas as variáveis número de internações, valor total e médio por internação, média de permanência, óbitos e taxa de mortalidade. Foi confeccionado um mapa coroplético relativo ao coeficiente de internações.. RESULTADO: No país, prevaleceram nas internações pacientes do sexo feminino, de 0 a 9 anos, de cor/raça branca, residentes da região Sudeste, com maior número no ano de 2019. Quanto ao coeficiente de internações, o Distrito Federal apresentou maior valor. O valor médio por internação por pessoa foi maior na região Sul e, quanto ao valor total durante o período de estudo, na região Sudeste. A maior média de permanência em dias foi da região Norte. O maior número absoluto de óbitos ocorreu na região Sudeste e, quanto à taxa de mortalidade, destacou-se a região Nordeste. DISCUSSÃO: Indicadores socioeconômicos, de distribuição populacional e epidemiológicos estão possivelmente relacionados aos achados do presente estudo. CONCLUSÃO: Com a análise desses parâmetros, a melhora de políticas públicas voltadas a essas afecções se torna mais viável.
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