SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIA+ NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
REVISÃO NARRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.53843/bms.v5i8.181Palavras-chave:
Minorias Sexuais e de Gênero, Atenção Primária à Saúde, Sistema Único de SaúdeResumo
Introdução: As iniquidades sociais são vertentes que inviabilizam a garantia e acesso integral à saúde. Nesse contexto, a população LGBTQIA+ é ainda bastante segregada e a desigualdade de gênero prejudica seu acesso à saúde. O acesso à saúde entre essa comunidade é permeado por discriminação e barreiras, embora seja assegurada por políticas públicas, o que evidencia uma grave dissociação entre o que é postulado na lei e o que é observado nas rotinas em saúde. Com isso, o objetivo desta revisão é analisar como a população LGBTQIA+ é recebida e atendida na atenção primária à saúde. Métodos: O estudo baseou-se em uma pesquisa exploratória, a partir de uma revisão de literatura, tendo em vista, que por ser uma linha de pesquisa que vem despertando atenção da comunidade científica, carece de estudos. Resultados: a busca na literatura resultou em 11 estudos relacionados ao objetivo do estudo, cujos resultados foram interpretados e discutidos. Discussão: O direito ao acesso à saúde é uma das bases do Sistema Único de Saúde e da Constituição Brasileira, garantindo a todo cidadão acesso universal à saúde pública. O que se observa, no entanto, é a evasão de parte da população LGBTQIA+ apesar de seus direitos, uma vez que percebe-se a presença de profissionais ainda ligados a construções sociais, preconceitos e ideias extremistas que culminam no afastamento e marginalização dessa população em relação ao ambiente de saúde. Conclusão: É necessário revisar a forma de assistência à saúde da população LGBTQIA+, com promoção de ações e estudos adicionais para oferecer ferramentas para a redução da iniquidade e da discriminação.
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